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Reflexão desta sexta : O papagaio preso

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Um homem tinha um papagaio preso em uma gaiola. Um dia, resolveu viajar para a Amazônia e perguntou ao seu papagaio, em tom de brincadeira, se ele queria que trouxesse algo de lá.
O papagaio gentilmente lhe pediu:
– Se vires um bando de papagaios voando livres na natureza, pergunta-lhes como também posso ser livre e voar.
O dono riu de seu louro e saiu.
Já na Amazônia, o mercador viu um bando de papagaios voando livremente e gritou-lhes a pergunta de seu louro.
– Eu tenho um papagaio em uma gaiola! E ele quer saber como pode ser livre e voar!
Ao ouvi-lo, o papagaio líder do bando caiu no chão como morto, e lá ficou…
O homem ficou triste… Não entendeu o que tinha acontecido, mas aquela cena ficou gravada em sua memória.
Ao voltar, contou o ocorrido ao seu papagaio, e este, para seu espanto, tombou como morto dentro da gaiola. O homem lamentou, mas, resignado, retirou o louro inerte do fundo da gaiola e o atirou ao quintal. No próprio impulso com que foi jogado, ele alçou voo e pousou em um galho.
O homem, muito admirado, perguntou-lhe:
– Afinal, o que significa tudo isso?
E o papagaio, levantando novamente voo em direção ao horizonte, respondeu-lhe:
– Apenas segui a lição de meu mestre.

Siga seus instintos

Nascemos para viver e vivemos para ser felizes. Não há nenhum sentido em viver se nos for castrada a possibilidade de ser feliz e conseguir aproveitar aquilo que desejamos e sonhamos.
Qualquer tipo de aprisionamento – uma profissão mal escolhida, um casamento entediado ou uma cidade que não lhe dá mais prazer em morar, por exemplo – lhe trará o mesmo sentimento de nosso colega papagaio, da metáfora de hoje.
Dentro daquilo que nos propomos fazer, respeitando as pessoas que estão em nossa jornada, devemos ser livres, buscando nosso constante desenvolvimento pessoal, intelectual e profissional.
Nenhum casamento pode castrar a felicidade do marido ou da esposa – ambos devem ser felizes juntos, com respeito, ternura e buscando os sonhos individuais e do casal. Sou casado há quase 10 anos e tenho essa premissa, que vem dando bem certo! Claro que isso não é uma “obra” só minha – minha esposa também pensa como eu.
De outro lado, nenhum trabalho ou profissão pode fazer do homem um escravo e, pior, “emburrecê-lo” em atividades rotineiras que não propiciam seu desenvolvimento intelectual.
Se você se sentiu incomodado(a) com as reflexões acima, será que não é a hora de “fingir de morto” e buscar novos horizontes?
 
Que você tenha um final de semana incrível!
Abraços sustentáveis,
 
Marcio Zeppelini
 
 

NOTA DE RODAPÉ
“A infelicidade é a liberdade aprisionada dentro de nós”
Marcio Zeppelini

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