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Seminário debate alternativas para melhorar a mobilidade urbana

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Alternativas e soluções para melhorar a mobilidade urbana para os habitantes da Região Metropolitana de João Pessoa começaram a ser debatidas durante o 1º Seminário Metropolitano de Mobilidade Urbana, que teve início na manhã deste sábado (26) e prossegue durante todo o domingo (27), na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Arte, no Altiplano.

Após a solenidade de abertura, o superintendente executivo de Mobilidade Urbana de João Pessoa, Nilton Pereira de Andrade, fez uma apresentação sobre o PAC da Mobilidade da Capital paraibana e o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Por mais de uma hora, os cerca de 400 participantes ouviram atentos à explanação de Nilton Pereira, que fez um diagnóstico de mobilidade urbana na Região Metropolitana e explicou como a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) está preparando a cidade para melhorar a mobilidade urbana nos próximos anos e trazer mais qualidade ao dia a dia da população.

Ele falou das propostas para mobilidade urbana da Capital paraibana, que estão em andamento com a requalificação dos sistemas de transporte público que vai promover a integração intermodal, física e tarifária do sistema de mobilidade; a implantação do Bus Rapid Transit (BRT), que  consiste em um sistema de transporte inteligente, por meio de corredores exclusivos junto ao canteiro central;  a rede integrada de corredores (Cruz das Armas, Epitácio Pessoa, Pedro II, 2 de Fevereiro, Tancredo Neves e Beira Rio); o PAC 50, as intervenções pontuais para dar mais fluidez ao trânsito como alternativas de vias à Epitácio Pessoa, ponte sobre o rio Jaguaribe, novas ligações entre Mangabeira e Valentina e o plano cicloviário que está em desenvolvimento.

O secretário da Transparência Pública, Éder Dantas, destacou o Seminário como um salto de qualidade na construção das políticas de mobilidade urbana da Grande João Pessoa. “Na medida em que está sendo institucionalizada a participação da sociedade organizada da política pública na área de mobilidade, passamos a ter transparência dessas políticas com o povo sendo ouvido”, comentou.

O representante do movimento “Levante Popular da Juventude”, Túlio Cabral, disse que é preciso uma política de estruturação e o Seminário caminha para esse planejamento da mobilidade urbana na Região Metropolitana.

Plano metropolitano – O superintendente da Semob ressaltou a importância de se elaborar o plano de mobilidade para a Região Metropolitana, que contempla os municípios de João Pessoa, Bayeux, Santa Rita, Conde e Cabedelo. “Se esse plano não for elaborado até 2015, os municípios ficarão impedidos de receber recursos federais destinados à mobilidade urbana até que atendam a exigência da lei 12.587, que institui a política nacional de mobilidade urbana”, destacou Nilton Pereira.

O plano de mobilidade contempla municípios acima de 20 mil habitantes e deve estabelecer diretrizes de curto, médio e longos prazos para a mobilidade da região e deve contemplar a integração entre os diferentes modos de transporte (motorizados e não motorizados) e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas dentro da cidade.

“A elaboração do plano de mobilidade é um processo demorado, que leva entre 18 e 24 meses para ficar pronta, por isso a necessidade de os municípios atenderem a exigência da lei o mais rápido possível”, disse o superintendente, chamando a atenção dos gestores municipais presentes ao evento para se unirem na preparação.

Ao final da palestra, Nilton Pereira disse que o Seminário está sendo de grande importância por  unir a sociedade civil, gestores  públicos e o setor privado no debate e diálogo sobre os projetos de mobilidade urbana, propondo ações que possam contribuir para melhorar a vida de quem anda de carro, ônibus, bicicleta ou a pé.

Grupos de trabalho – Seguindo a programação, após a apresentação da Semob, os participantes apresentaram questões, que foram respondidas pelo superintendente da Semob. À tarde dividiram-se  em quatro grupos de trabalho por eixos temáticos. Os grupos discutiram transporte de massa e intermunicipal; sinalização e acessibilidade; transporte aquaviário e turístico, além de ciclovias, estacionamento e transporte individual e de passageiros.

Diretrizes – Neste domingo (27), a partir das 9h, haverá a plenária para a apresentação das diretrizes apontadas durante os debates dos eixos temáticos. Um relatório final vai apontar subsídios para um diagnóstico dos sistemas de transporte coletivos, um novo planejamento da rede, arranjos institucionais e indicativos de fonte de financiamento para a implantação de projetos para a mobilidade urbana na Região Metropolitana.

Confira foto na galeria.

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